Hoje é 13 de outubro de 2020 e já completei 24 de jejum verde.
Ontem, foram 5 sucos: o tradicional suco verde da manhã (maçã, pepino e limão para dar a água; o restante de folhas verdes, um punhado de trigo germinado, açafrão e gengibre), um suco de vegetais (base de couve-flor), um suco de raízes (base de beterraba), o suco extra (hoje de abacaxi, salsão e cúrcuma) e à noite um incrível leite de amêndoas com goiaba que abraçou o meu estômago...
Pois bem. Mas o primeiro dia não foi exatamente fácil. Senti fome durante a manhã. Senti também fraqueza e dor de cabeça. Quando estava assim, corri para tomar o próximo suco, que foi o de vegetais, mas 1 hora depois o estômago roncou de novo.
Então eu entendi que meu corpo estava esperando a "comida" chegar. Mas ela não viria...
Nesse momento percebi que teria de me alimentar de outras formas. Saí da mesa de trabalho e fui tomar sol. Durante o banho de sol, dormi. Gostosamente, como um bebê. Acordei com um resto de mal-estar, mas bem melhor.
Depois do suco de raízes, que foi meu "almoço", a sensação geral só foi melhorando. No fim da tarde saí para caminhar, e foi ótimo me alimentar do verde, do pôr do sol, das plantas do Cerrado e da conversa de um amigo.
Junto com os últimos raios de sol eu ingeri o suco extra. Saí e contemplei os raios do sol iluminando aquele colorido tão especial no meu copo.
Pausei, sorri... e pressenti que o resto do dia seria muito bom.
O último suco do dia na verdade foi um leite vegetal (tirado na hora, gente; não é de caixinha tetrapak) batido com goiaba. Que delícia. Me senti uma criança ganhando um presente muito especial. Depois disso o corpo já pedia cama, e para lá eu fui, acompanhada da minha filha, Pema. (Ah, antes disso ela fez uma tatuagem no meu braço: desenhou frutas e suco verde.)
No dia seguinte, hoje, acordei uns minutos antes do despertador. E aí veio a melhor surpresa: estava descansada e com uma vivacidade mental e corporal que não sentia há tempos.
Passei o dia assim, me sentindo leve, expansiva e animada.
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